Eu me feri com minhas próprias unhas.
Eu me queimei com meus próprios desejos.
Virei-me em cinzas e sei que a qualquer momento essa ventania vai soprar e logo não estarei mais aqui.
Quero ir para longe de ti.
Quero afastar-me dessa dor.
Vou para onde eu possa renascer de minhas próprias entranhas.
Onde o ar não cheire a covardia e estupidez.
Vou pedir a ele para que outrossim arranque de mim essa erva danosa, a qual aqui se enraízou e me suga a vontade de viver com todo o seu poder.
Ele chegou, posso sentir seu sobejo frescor.
É hora de esvair-se e renascer!
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