Paramos o Brasil pelo futebol e demos as costas para a escolha mais importante: o futuro do nosso país.
Durante os jogos da copa nos cobrimos de verde e amarelo, abraçamos nossa bandeira, o país inteiro parou, choramos e vibramos em cada conquista ou em cada derrota.
Nessas horas, o patriotismo não nos faltou. Tivemos um orgulho imenso em ser brasileiro.
Porém, em outubro a coisa está sendo bem diferente.
Somos tão imediatistas que o amor ao país já passou e só vai voltar na próxima copa.
Afinal, só tendo o maior despreso pelo país para deixar um palhaço sem a menor noção de política chegar ao poder. Se escolhemos um figurão para nos representar, o que pensar de nossos valores e de nossos princípios?
Enchemos a boca para falar que só há mentira e corrupção na história de nosso país, mas somos nós que escolhemos quem nos represente. Nós é que acreditamos no irreal, nos deixamos vender por qualquer coisa.
Tínhamos na ponta da língua os jogadores da seleção, sabíamos de fato os que jogavam bem, os que nos representavam de forma digna e os que não eram tão bons assim.
Todavia, no âmbito político o interesse em geral é quase zero. Não há uma preocupação com o plano de governo dos candidatos ou se as metas pretendidas são qualificadas e coerentes.
Achamos isso tudo uma baita chatice e perda de tempo, mas é exatamente junto a eles que o nosso futuro vai ser construído.
Sufocamos a verdade com o nosso descaso, demos as costas para candidatos inteligentes, com propostas realistas e modernas para a corja da mesmice passar.
É uma grande lastima que o Brasil não possa conhecer a política de verdade com Marina, substituindo essa malandra politicagem que há tempos manchou a nossa democracia.
Boa sorte a nós para mais quatro anos de feijão com arroz!